O bosque...

          Agora eu não entendi nada!!! Não entendi como pude parar nesse lugar. Depois de encontrar aquele livro ruidoso, eu vim parar em cima de uma árvore, dentro de um bosque. Desci imediatamente da árvore, arrumei meu vestido, que estava por sinal, sujo de musgo, e tratei de observar o local. Era um bosque muito bonito, com uma trilha. Árvores altas, dava para ouvir o cantar dos passarinhos, o barulhinho dos bichinhos que viviam ali. Eu estava com sede, decidi procurar um rio, lago, sei lá.
          Segui a trilha, prestando atenção se ouvia barulho de água. No lugar disso, notei um ruido estranho pelas matas perto de mim. Então bateu um medo: E se houver algum bicho que queira me jantar??? Decidi andar mais depressa, com minhas pernas tremendo, e ao mesmo tempo o barulho aumentou, como se algo também se movimentasse mais rápido. Um calafrio percorreu todo o meu corpo. Pensei: "Sou muito nova pra morrer! Faltam dois dias ainda para eu completar 16 anos. Além do mais, iria ser muito tosco morrer em um lugar que eu nem sequer sei onde é, como cheguei aqui, e ninguém sabe onde estou! Iria ser esquecida pelo mundo!!!"
           Foi quando uma flecha surgiu zarpando na minha frente e prendeu numa árvore. Oque...? Virei, e vi... ele estava parado com o arco armado, preparado para a próxima flechada, que talvez àquela distância, poderia ser fatal para mim. Eu fiquei muito nervosa e acabei desmaiando.
           Acordei em uma cabana, estava deitada numa espécie de cama feito de colchas, mas era tudo muito fofo. Olhei em volta, tentando lembrar o que aconteceu, e notei que ele estava ali parado, limpando seu arco, e me observando. Quando notou que eu acordei, ficou vermelho, e tratou de colocar seu arco encostado na parede, e se dirigiu à mim. - Qual o seu nome e como chegou aqui? - Ele me perguntou. - Meu nome é Luz. E não tenho certeza de como cheguei aqui, muito menos de onde estou. E você? - Eu respondi. - Eu o que? - Como é seu nome, e porque tentou me matar com uma flechada? - Ele enrubesceu mais uma vez. - Meu nome é Duran. E me desculpe pela flechada, mas tenho que ser cuidadoso por aqui. O mago tenta atacar de todas as formas, e desde... - Ele parou por um instante, ficou pensativo. Pude observá-lo melhor. Uau, como ele era realmente lindo, apesar de ter tentado me matar. Seus cabelos desgrenhados cor de cobre, e seus olhos azuis como água. O que me fez lembrar que eu estava com sede, e arranhei minha garganta. Ele notou. Seus olhos voltaram a ficar brincalhões. - Está com sede? Tenho água. - Obrigada. De que mago você estava falando? - Ele ficou tenso novamente. - Um mago muito malvado. Ele quer comandar em todo canto. Ele... - abaixou o olhar antes de continuar a falar - Ele sequestrou minha irmã, Adrien, e quer forçá-la a casar com ele, porque assim ele se tornará rei do bosque. - Tive um sobressalto. Como assim rei? Quer dizer que a irmã dele é princesa... e ele... um príncipe? - Imagino que esteja pensando que sou príncipe né? - Ele deu um sorriso - Bem, teoricamente sim. Mas na verdade sou um guerreiro. Luto pela minha irmã, que é a rainha do bosque. Ela é a criatura mais bela que todos os olhos já viram, mas é muito chata também. Mas eu falhei em protegê-la. Agora preciso salvá-la. - Sua irmã parece ser uma criatura fabulosa. E muito respeitada. - Sim. Além de ser uma feiticeira poderosa. Na verdade, acho que ela poderia saber como e porque você veio parar no bosque. - Meu coração se encheu de esperanças. E disse logo sem pensar. - Irei te ajudar a resgatar sua irmã!!!-
 

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Fronteiras da existência... *---*

Prólogo

         "E aqui estava ela, virada de bruços sem roupa, como costumava dormir sempre. Sua pele branca como a neve estava marcada com tiras vermelhas da última surra que levou do tio. Luhna era assim, sempre tão linda. Só ela parecia não perceber isso. Seus longos cabelos negros cobria-lhe metade da face, enquanto a outra estava enterrada no travesseiro. - TUM! TUM! TUM! - Meu coração inexistente veio a boca quando  o barulho das batidas na porta do quarto ecoou de forma que provavelmente toda vizinhança escutou..."

        E assim começa a bela história de Luhna e Gregory. Ela, uma jovem de 17 anos, que mora com seu tio. Gregory é seu amigo imaginário, que ela criou aos 13 anos, quando sua mãe morreu.
        Esse é um lindo romance que fará todos pensarem no significado de sua existência, se estão vivendo da melhor forma possivel, se estão amando, curtindo, sorrindo mais e se estressando menos, se estão dando valor ao que tem, porque muitos querem poder " viver" e não podem. Muitos tem tudo de bandeija, mas são simplesmente vazios por dentro, e os que não tem nada em suas mãos, mas são ricos por dentro, e aproveitam todas as oportunidades que eles tiverem para demonstrar isso.
         Acompanhar o desenrolar desse romance é uma boa pedida. É só visitar o site http://fronteirasdaexistencia.blogspot.com.br/, e observar como nem sempre o que botamos em primeiro lugar, era pra ser priorizado.

ASD *---*

A biblioteca - Part II

         ... Livros, livros e mais livros. Isso que tinha na biblioteca. Que coisa mais tosca, pensei. Todo um suspense por nada. Então comecei a explorar a biblioteca, ver se achava algum livro interessante. Passei os dedos pelas estantes empoeradas, uau, quanto tempo será que ninguém limpava isso aqui?Nada me chamava a atenção... Até que ouvi (acredite se quiser) um ruído bem fraquinho vindo do outro lado do cômodo. Fui seguindo o zumbindo, que por sua vez foi ficando mais alto de acordo eu me aproximava da estante. Parou. 
            Achei um livro com a capa verde-musgo, com o titulo escrito em dourado: "O bosque". Tirei-o da prateleira, e me acomodei em uma enorme poltrona que havia la, de frente a uma lareira (realmente, essa casa se parece com as casa de filmes de terror). Abri o livro, e vi uma linda imagem de uma estrada como sol poente... indo para um bosque. Não entendi o porque, mas me senti um calafrio percorreu todo o meu corpo. Uma adrenalina tomou conta de mim, como se algo muito importante estivesse para acontecer. Então eu me dei conta, o zumbido começou novamente. E seguindo a entonação da minha voz enquanto eu lia as palavras, o zumbido aumentava: "Era uma vez, em um bosque escondido por trás das colinas, vivia um guerreiro muito valente, mas ele era solitário..." ZUMMMMM... senti como se uma onda muito forte tivesse me arrastado, podia até sentir meus cabelos ruivos molhados. Fechei os olhos, com medo de entrar água neles. Quando abri-os novamente, percebi que eu estava em cima de uma árvore... em um... em um... Bosque!!!

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A biblioteca...

          Depois de perambular bastante pela casa, decidi ir dormir. Ao passar pelo escritório, ouvi meu tio conversando com a governanta. Ele falou que iria viajar, e só voltaria na outra semana, que era pra ela cuidar de mim, e que em hipótese nenhuma, ela poderia me permitir entrar na Biblioteca. Fiquei pensativa... Porque não posso entrar na biblioteca? E onde seria a tal? O que tinha lá que eu não poderia ver? Agora ele atiçou minha curiosidade... preciso ver o que tem nessa biblioteca!!! Agora é questão de honra! 
          Quando ele saiu, vi a governanta guardar a chave dentro de um ursinho de pelúcia e colocar na estante. Pra que isso tudo, meu Deus??? Enfim, na hora em que ela foi para a cozinha, no andar de baixo, eu entrei na salinha e peguei a chave. Corri pra porta que estava trancada e abri. Quando entrei, esperava um minotauro saindo de la. Mas na verdade o que tinha la era...

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Tales and a little more...

Tales and a little more é um blog em que eu vou continuamente escrever histórias de gêneros e maneiras diversas. A cada história, dedicarei algumas semana, talvez, para conclui-las. Todos os dias postarei um capítulo, até terminar a história. Comecei com "Um inicio", primeiro capítulo da história de Luz Locke, uma garota esperta que foi morar com seu tio após a morte de sua mãe em um acidente de carro, e seu pai está desaparecido há anos. Durante os dias, as histórias se desenrolarão, e minha proposta é que vocês participem. Deixem nos comentários o que vocês acharam do capítulo, o que poderia ter acontecido, o que esperam para o fim de cada tales, deixem suas opiniões. Estou feliz em poder escrever. Amanhã continuarei a história da doce Luz. 

ASD *---*

Um inicio...

    Naquele fim de tarde caia uma chuvinha rala e sem graça, tão sem graça quanto o resto daquela casa. Eu simplesmente não entendia o porque de terem me mandado para aquele lugar, mas na verdade eu entendia sim. Não só entendia como também lembrava de tudo... Minha mãe e eu no carro, um cruzamento, um motorista bêbado, luzes, UTI, cemitério, e a assistente social dizendo: "Luz, tenho uma boa noticia pra você. Descobrimos um parente seu que vive nas colinas. Você não precisa ir para um orfanato". Sério? Minha mãe morre, e essa mulher vem me dizer que tem uma noticia boa pra mim? Revirei os olhos e disse "tá".

    Foi assim que vim parar aqui. Com um tio que eu nunca ouvir falar... um tal de Fran Locke, numa casa gigante, daquelas cheias de quartos, e corredores sinistros, iguais de filme de terror. Mas eu não tenho medo. Na verdade, o único medo que eu tenho é de morrer de tédio! Não há nada de interessante pra se fazer aqui. Embora, enquanto eu vagava pela casa, feito alma penada sem ter o que fazer, percebi que todas as portas estavam abertas, e apenas uma trancada a chave. O que eu achei absolutamente estranho. Mas ignorei o fato e continuei a perâmbular...

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